quarta-feira, 29 de junho de 2011

Colônia Del Sacramento




Como já comentei no post de Montevidéu eu aproveitei minha primeira (e única, por enquanto...) viagem ao Uruguai para conhecer também a menos badalada Colônia Del Sacramento.


A nossa passagem por essa cidadezinha de influências portuguesas foi, pelo menos para mim, a parte mais legal de nossa trip. Chegamos lá a tempo para o almoço, passamos a tarde e dormimos uma noite.


Muita gente chega em Colônia, passeia por algumas horas e vai embora. Eu acho que esse esquema de bate e volta cabe totalmente com relação à Colônia, pois a cidade é realmente bem pequena. Mas não me arrependo nem um pouco de ter pernoitado por lá. Nosso hotel foi maravilhoso, pudemos andar sem ter que olhar o relógio e ainda saímos para jantar.


No Centro Histórico uma vista linda para o Rio da Prata divide as atenções com a Plaza Mayor, os muitos restaurantes e alguns museus. Ficamos hospedados bem ali no centrinho, onde turistas chegam e partem o dia todo.


Nossa viagem era apenas pelo Uruguai. Mas vale lembrar que muita gente que está em Buenos Aires aproveita a proximidade – Colônia é o ponto do outro lado do rio mais perto de BA – para chegar de barco e conhecer essa bacana cidade uruguaia.


Um detalhe que me chamou atenção foi a quantidade de carros antigos estacionados em frente aos restaurantes. Acho que eles estavam ali para atrair a clientela e ainda embelezavam as ruas dando um ar antigo. 



Onde ficar:
Posada Plaza Mayor – Após pesquisas na Internet li algumas indicações sobre esse hotel pequeno e de muito bom gosto, com café da manhã caprichado e ótima localização, no coração do Centro Histórico.     http://www.posadaplazamayor.com/


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bodega Bouza



 


Em nosso último dia em Montevidéu acordamos cedo e seguimos rumo a Bodega Bouza, uma vinícola que eu descobri ainda aqui no Brasil, quando estava pesquisando passeios para fazer quando estivéssemos na cidade.

Pela internet li que a Bodega Bouza ficava pertinho do Centro de Montevidéu e havia ganhado um prêmio mundial pela excelência de seu vinho tannat.

Um recepcionista do Ibis fez nossas reservas e negociou o preço da corrida com um taxista. Chegando lá seguimos para uma visita guiada com um pequeno grupo de europeus e americanos. Éramos os únicos brasileiros.






O lugar é lindo demais. Uma charmosa igrejinha com sino e tudo, uma antiga locomotiva e um salão com exposição de carros antigos dividem as atenções com os vinhedos e barris de vinho.








Escolhemos fazer a degustação dos vinhos e ainda ficamos para almoçar no Bouza, restaurante de altíssimo nível da vinícola.







    

terça-feira, 21 de junho de 2011

Montevidéu







Eu viajei para o Uruguai em dezembro de 2009. Na ocasião experimentei a melhor carne bovina da minha vida. E olha que não sou muito chegada a carnes em geral não...




Meu marido e eu passamos 10 dias divididos entre Montevidéu, Colônia Del Sacramento e Punta Del Este. Não preciso nem dizer que esperávamos com mais animação pelos dias que passaríamos sob o sol de Punta. Porém a capital deste pequeno país não deixou nada a desejar.

Como a gente ficaria poucos dias lá e tínhamos alguns pontos do programa de fidelidade de Accor escolhemos ficar no Ibis. O hotel, localizado em frente ao Rio da Prata, tem uma tarifa bem convidativa e segue o jeitão básico da rede com quartos muito conservados, recepção, bar e restaurante bonitinhos e um café da manhã super bacana.




Passamos três noites em Montevidéu e aproveitamos para caminhar bastante no longo calçadão que margeia o Rio da Prata. Outro passeio legal, principalmente para o meu marido, foi a visita ao Estádio Centenário. Apesar do museu do estádio ser bem simples, guarda verdadeiras relíquias (bolas, chuteiras, uniformes, fotografias) que os fãs do futebol certamente irão amar. Quanto ao Estádio em si eu achei um tanto quanto mal cuidado e até um pouco decadente. Pelo seu valor histórico merecia mais atenção dos responsáveis por ele.






Depois de ler diversas resenhas, depoimentos e comentários no site Mochileiros, resolvemos dedicar uma noite ao Bar Fun Fun. Aos poucos o lugar foi enchendo até não sobrar uma só mesa. Assistimos a um show de música latina que valeu muito a pena e experimentamos alguns dos pouquíssimos itens que constam no restrito cardápio. A comida era fraca e o povo parecia se animar mesmo com a Uvita, bebida alcoólica a base de uvas servida em pequenas doses, como a tequila.




O Mercado Del Puerto foi o ponto alto da nossa estada em Montevidéu. Lá experimentei a tal carne maravilhosa acompanhada de papas fritas. Só ficava lembrando do meu cunhado - a pessoa mais carnívora que existe - e lamentando que ele não estivesse conosco.






Almoçamos ali dois dias seguidos. Escolhemos os restaurantes El Palenque e El Peregrino. Ambos muito bons. No interior do Mercado pudemos assistir ao preparo das mais diversas peças de carne (parrilla) expostas para quem quisesse ver e provar.




Também conseguimos fazer durante nossa estada na cidade uma visita guiada ao Teatro Solis. Infelizmente não assistimos a nenhum espetáculo, mas pelo menos deu para apreciar a beleza rica do seu interior. A fachada também é um luxo! 






Anotações:

Eu achei o povo uruguaio bonito e em forma (mulheres magras e belas), além de educado e simpático.

Nos arredores do Mercado Del Puerto diversas lojas vendem roupas, empanadas, artesanatos, vinhos e alfajores.

As pessoas andam nas ruas segurando garrafas térmicas para degustar seu mate com a maior naturalidade.

O Bar Fun Fun com sua decoração ao mesmo tempo confusa e original é uma atração turística de Montevidéu.

Patricia é o nome da cerveja mais famosa do Uruguai. Não experimentei, mas meu marido aprovou!

domingo, 5 de junho de 2011

Veneza - Molto Bella




 


Veneza é um espetáculo! Simples assim. Eu tinha minha curiosidade de ver de perto como era a cidade repleta de ruelas e canais, com a fama de ser uma das mais românticas do planeta. Mas não era o meu destino número um na lista de prioridades, tenho que confessar. Na verdade o fascínio por Veneza atingia mesmo era o meu marido.




A ida a Itália, em setembro de 2010, seria um tanto quanto contramão, considerando nosso roteiro de viagem: França, Holanda e Reino Unido. Mas, como eu disse antes, o maridão era louco para conhecer a cidade natal de Casanova. E graças a Deus que a gente fez esse pequeno “atalho” para chegar lá. Embora tenha ficado maravilhada com tudo o que vi em minha primeira vez no Velho Continente, Veneza com certeza foi o lugar que ganhou meu coração.




Seguindo uma sugestão do livro 1000 Lugares Para Conhecer Antes de Morrer, nos hospedamos no Hotel Ai Do Mori, pertíssimo da agitada Piazza San Marco. Trata-se de um hotelzinho simples, num prédio caindo aos pedaços, num estilo bem Veneza de ser. Mas o quarto - com banheiro privativo - foi bem melhor do que eu imaginava. Arrumado com capricho e muitíssimo limpo valeu os 100 euros (o hotel não cobra taxas) que pagamos por diária.



Ao desembarcarmos em Veneza pegamos o Vaporetto - importante meio de transporte aquático veneziano - e aproveitamos para tirar algumas fotos durante o trajeto. Saltamos na estação San Marco e dali fomos caminhando até o nosso hotel seguindo as orientações de um morador local.




Eu sempre ouvia dizer que a cidade estava afundando. E essa, sinceramente, foi a impressão que eu tive. Principalmente nos momentos em que eu e milhares de turistas tínhamos que subir numa espécie de passarela improvisada para não molharmos os pés. Ainda bem que não era assim o tempo inteiro. Isso acontecia quando a maré subia e a água invadia a Piazza San Marco e o caminho em frente a Catedral de San Marco.





Eu e meu marido conseguimos fazer nosso passeio de gôndola num dia lindo de céu azul. Arrumamos um gondoleiro muito simpático que dizia ter vindo ao Brasil algumas vezes na década passada. Pagamos 80 euros após uma rápida pechincha por um passeio de 30 minutos, com direito a fotos tiradas gentilmente pelo italiano.




Cada um tem seu estilo, cada um conhece suas próprias finanças e cada um elege suas prioridades. Portanto, eu não sou da máxima que para conhecer Veneza o turista tem que andar de gôndolas. Eu realmente não acredito nisso. Apenas sou da opinião que se a pessoa tem uma grana extra no bolso para gastar em algo bacana, acho que essa é uma experiência linda para se registrar não só em fotografias, mas na memória.




Ao invés de entrar em alguma loja e comprar algo material que dali a um tempo eu já nem daria tanto valor, ou ao invés de pedir aquele vinho mais caro na hora do almoço eu escolhi me sentir especial por 30 minutos.


 

E pensar que um dia eu iria conhecer Veneza... Como meu querido cunhado Rafael me disse há alguns poucos dias, Jesus me ama muito.



Anotações:


A Ponte Rialto, que liga as duas margens do Grande Canal, foi meu lugar favorito em Veneza.



O Hotel Ai do Mori tem 86% de aprovação no Trip Advisor. Minha única critica negativa com relação a esse hotel diz respeito ao serviço, que achei pouco prestativo ou gentil. http://www.hotelaidomori.com/

Da Torre Del Orologgio (prédio imponente na Piazza San Marco) pode-se apreciar uma vista privilegiada e perfeita de toda a cidade.

Veneza faz parte da lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco e é banhada pelo Mar Adriático.

Amo doces, mas curiosamente não sou muito chegada a sorvetes. Só que em Veneza, não sei o que deu em mim, eu tomava um gelato por dia. São tantas as opções espalhadas... Maravilhoso!

Os muitos cafés da cidade vendem o típico croissant recheado com geléia de damasco.     

O Hard Rock Café de Veneza tem uma vista linda para um canal e é ponto de embarque e desembarque de passageiros nas gôndolas. Seu interior exibe um lindo lustre de vidro murano vermelho.


Por falar em murano, nas lojas venezianas, o que mais se vê, além das máscaras, são os itens de decoração (caros!) confeccionados com esse material. Quem quiser ver de perto a produção desse vidro lindo basta pegar um Vaporetto e seguir até a Ilha de Murano. 

 

Apesar da fama, não vi nenhum rato em Veneza. Nem mesmo quando a noite caía.

Quem quiser levar uma típica mascara para casa, as inúmeras lojas e barraquinhas da cidade vendem o artigo a um preço bem em conta. Mas é claro que existem aquelas lojas chiquérrimas e caras para quem pode torrar um pouquinho mais.


Para os consumistas de plantão que não resistem as grandes marcas mundiais, Veneza abriga lojas da Louis Vuitton, Bottega Veneta, Chanel e Disney Store, entre muitas outras.



À noite, na Piazza San Marco, os cafés (Café Florian, Grand Café Quadri) que ali se encontram parecem travar duelos musicais com suas bandas de altíssimo nível. O povo vai se aglomerando e alternando entre um café e outro.



O Palazzo Ducale - onde viviam os duques - é aberto para visitação. A Ponte dos Suspiros – última imagem que os prisioneiros tinham antes de serem encarcerados na Prisão Nova - é outro ponto imperdível.


O café expresso e o capuccino são considerados relíquias gastronômicas de Veneza.

Para quem vai a Veneza partindo de Roma, pode-se comprar na estação Termini os tickets pela empresa Trenitalia.

O filme O Turista, com Angelina Jolie e Johnny Deep mostra muitas cenas externas de Veneza.