quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The Windy City






Eu sei que soa muito cafona, mas meu interesse por Chicago, no estado do Illinois, surgiu quando eu era ainda uma garotinha, assistindo Punky Brewster. Àquela altura eu nunca tinha ido aos EUA e pouco sabia sobre as grandes cidades americanas. Mas com a quantidade de cenas externas e as repetidas menções ao lugar feitas pelo seriadinho infantil, não teve jeito, e Chicago ficou meio que gravado na minha memória. 



Até que na minha terceira vez no EUA consegui convencer meu marido a separar uns dias para eu finalmente conhecer a terra dos gangsters, do blues, da Oprah, de Michelle e Barack Obama. E como ia rolar um show do Gavin Degraw justo no nosso final de semana na cidade - e ele é um super fã do cantor - tínhamos mais um pretexto para viajar até lá. Uma decepção foi o show ter sido cancelado.



E foi um dos finais de semana mais bacanas de toda a minha vida! Mal chegamos ao hotel, fizemos o check in, largamos nossas coisas e corremos para explorar as redondezas. O carregador de malas do Comfort Inn, onde estávamos hospedados, viu nossa ansiedade com mapas nas mãos e disse para não nos preocuparmos, porque pouco importava virar para a direita ou esquerda, já que qualquer direção escolhida resultaria em atrações maravilhosas.


E ele estava certíssimo! Decidimos caminhar até o Chicago River e de cara fizemos o chamado Architectural Cruise, num barco da empresa Wendella. Dá para se ter um panorama bacana da cidade e, principalmente, admirar a arquitetura estonteante e ouvir informações sobre os prédios, através da falante guia – isso se seu inglês lhe permitir, o que não foi tão fácil para mim...

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Uma das atrações mais esperadas por mim era o Shedd Aquarium. Vale o ingresso um pouco caro, pois são muitas as espécies marinhas, incluindo as fofíssimas baleias Beluga e os mais fotografados do lugar: os sempre temidos tubarões. Perto dali está o Field Museum, que vai ficar para nossa próxima vez em Chicago.

Shedd Aquarium

Baleias encantam no Shedd Aquarium

Também curti muito a manhã que passamos no Navy Pier. Andamos de roda gigante, coisa que ha séculos não fazíamos, e comprei umas bijous. Tem restaurantes, barraquinhas de churros e sorvete, lojinhas de souvenirs, carrossel e o Chicago Shakespeare Theater.

Navy Pier

Roda Gigante do Navy Pier

Carrossel do Navy Pier

Chicago conta com dois observatórios bem conhecidos, o John Hancock Observatory e o Sears Tower. Até queríamos visitar ambos, mas como o tempo era corrido, optamos pelo Hancock. Achei organizado, bonito e com uma super vista. Lá do alto pude “entender” melhor a cidade. Achei bacana ver as “praias” formadas pelas margens do enorme Lago Michigan. Havia lido sobre elas e achei bem curioso. O povo abre guarda sol e tudo.

John Hancock Observatory

Térreo do John Hancock Observatory

"Praia" de Chicago

Passeamos pelo Grant Park, onde está a bela Buckingham Fontain, e seguimos para o Millennium Park. Talvez esse tenha sido o ponto alto da nossa passagem por Chicago.

Buckingham Fontain

O Millennium é tão bacana que resolvemos voltar a ele dois dias depois. No local estão os concorridíssimos monumentos Cloud Gate - aquela escultura famosa que lembra um feijão e reflete o skyline da cidade -, o Pritzker Pavilion, onde rolam os shows, e a Crown Fountain, uma fonte incomum que exibe imagens de cidadãos locais e despeja água para a criançada. Amei!


Cloud Gate

Recém casados no Cloud Gate

Pritzker Pavilion

Crown Fountain

Crown Fountain

Farra da garotada na Crown Fountain

A área mega movimentada, onde se encontram as lojas mais famosas do mundo, sejam elas caras ou acessíveis (Louis Vuitton, Forever 21, Ralph Lauren, Gucci, Apple Store, Neiman Marcus, Nike Town) chama-se Magnificent Mile. Eu gostei muitíssimo da Filene’s Basement (Michigan Avenue), uma espécie de outlet que vende roupas, sapatos, bolsas, acessórios e perfumes com super descontos. Também adorei a Macy’s, que no sábado em que estávamos na cidade anunciou uma mega liquidação. Saí de lá com algumas sacolinhas.  

A controversa escultura de Marilyn

Mais Marilyn Monroe

Magnificent Mile

Chegamos em Chicago numa quinta e fomos embora no domingo seguinte. Claro que deu para conhecer os principais pontos. Mas confesso que ficaríamos mais um pouco sem reclamar. Não somos do tipo que vai a boates, que fica até tarde na rua. Nosso barato é curtir (muito) mais o dia do que a noite. Apesar do costume de ir dormir e acordar mais cedo, resolvemos deixar nossa chatice de lado e ir conhecer uma tradicional casa de blues, afinal de contas estávamos em Chicago!

Escolhemos o Blue Chicago, por ser bem perto do nosso hotel (dava para ir caminhando) e além disso custava bem baratinho: 10 dólares por pessoa para entrar e as bebidas pagas por fora. Demos sorte porque chegamos e alguns minutos depois o local começou a lotar. Muita gente ficou em pé. Meu marido comprou algumas cervejas e curtimos uma das vozes mais potente que já ouvi.   

Blue Chicago


Minhas impressões:

Para quem nunca esteve lá, o que eu posso dizer sobre Chicago é que essa é uma cidade linda, sofisticada, desenvolvida, com uma cultura muito própria e especial. De comum Chicago não tem nada. Pena que a cidade esteja fora dos planos e roteiros de boa parte dos brasileiros que segue para os EUA. Pena mesmo...

Onde ficar:

Comfort Inn & Suítes Downtown: Hotel básico, com internet grátis, quarto e banheiro limpíssimos. A localização - fica grudado na Magnificent Mile - e o preço são os grandes atrativos do Comfort Inn. Fiz nossas reservas pelo hotéis.com, com direito a café da manhã. 15 E Ohio Steet. 

Comfort Inn & Suítes Downtown

Casa de blues:

Blue Chicago: O local é bem simples, sem frescuras ou luxo. Serve apenas bebidas e as pessoas vão com o único objetivo de ouvir o legítimo e tradicional blues de Chicago.

Onde comer:

Giordano’s: Pizza no estilo de Chicago. 730 North Rush Street
Pizzeria Uno: Pizza no estilo de Chicago. 29 E Ohio St, Chicago
Hard Rock Cafe: Comida típica americana. 63 West Ontario Street

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