quinta-feira, 19 de abril de 2012

Amo seriados

Em 1997 eu descobri o mundo maravilhoso dos seriados americanos quando minha mãe, após muita insistência da filhinha aqui, contratou os serviços de uma TV a cabo. Eu fiquei feliz da vida porque naquele instante um enorme leque de possibilidades parece ter se aberto na minha frente. E eu definitivamente fazia valer o dinheiro da mensalidade.

Eram filmes, documentários, talk shows, cobertura de red carpets e premiações que não acabavam mais. No entanto, meu interesse maior sempre foi o seriado. Eu ficava ansiosa esperando uma semana inteirinha para o próximo episódio ser exibido e me deixava chateada o fato de ninguém na minha casa (minha mãe e meus dois irmãos) compartilharem da minha mesma paixão.

O jeito era trocar idéias sobre os programas com uma ou duas amigas da faculdade e anos depois com colegas do trabalho. Num ambiente repleto de gente que ganhava a vida através da comunicação e da cultura em geral não foi difícil arranjar quem estivesse disposto a gastar vários minutos comentando sobre o episódio da noite anterior.

Parando para pensar, meu fascínio pelos “enlatados” surgiu já na minha infância, se estendendo pela minha adolescência, com a TV aberta. Acho que “puxei” essa característica do meu pai, já que ele era meu maior e único companheiro para assistir A Gata e o Rato, Mcgyver, Magnun, Barrados no Baile, Anjos da Lei. A gente tinha um trato: mesmo que uma série não fosse a favorita do outro (imagino que Barrados do Baile não era exatamente o estilo do meu pai), a gente assistia junto a todas elas.

Pois bem, foram diversas as vezes que me senti órfã depois de um desses programas chegar ao fim ou ser cancelado por conta da baixa audiência nos EUA, meio que de supetão, sem ao menos um desfecho decente. Entra ano, sai ano, isso volta e meia acontece.

Só para listar algumas que me deixaram triste demais por acabar: Paty of Five (melhor música de abertura), Felicity (durante muito tempo minha favorita, mas com um final tão decepcionante...), Dawson’s Creek (assisti inteira e admito que era dramática demais, no entanto o último episódio foi super bacana), Baywatch, Jack and Jill, Lipstick Jungle, ER, What About Brian, Las Vegas, Mercy...

Atualmente, estou vidrada em...


Game of Thrones 





Meu cunhado foi o responsável por mais esse vício. Já estou curtindo muito os episódios da segunda temporada. Personagens favoritos: Arya Stark e Jon Snow.

Smash



Tenho loucura pelos musicais da Broadway. E como essa série foca exatamente neles, não tinha como deixar de assistir. Ah! E nada de comparações com a também ótima Glee! Smash é um drama, e bem mais adulto. Para melhorar tem produção de Steven Spielberg.   

Hart of Dixie



Li sobre essa série no site da Veja e me interessei pela história. Nunca gostei de The OC, mas sempre simpatizei com a atriz Rachel Bilson. Ela interpreta uma médica arrogante que “se acha”, mas que na falta de boas oportunidades profissionais em Manhattan, NY, faz as malas e muda-se para uma cidadezinha do Alabama.

Revenge



Inspirada no livro O Conde de Monte Cristo essa história de dor e vingança me conquistou desde o episodio piloto. Só a atriz principal que não me convence tanto. 

Grey’s Anatomy



Paixão antiga minha. Sempre achei esse seriado sensacional. Pena que tenha vivido seu auge anos atrás, quando os roteiristas caprichavam mais e choviam indicações para prêmios.


Também tenho assistido...

Two and a Half Men, Parenthood, Private Practive, Glee, CSI