quinta-feira, 2 de maio de 2013

Barcelona


Barcelona:):)

Sagrada Familia

Parc Güell

Sagrada Familia

Casa Milà/La Pedrera

El Corte Ingles - Mega loja de
 departamentos espanhola

Parc de La Ciudadella

Parc Güell

Estádio Camp Nou

Janelas e sacadas exibem a bandeira catalã

Arc de Triomf

Paella!!!


Percebi que entre as pessoas que já tiveram a sorte e o privilégio de visitá-la, Barcelona é quase unanimidade. Juro! Eu nunca vi lugar tão elogiado, adorado e venerado como a cidade que inspirou Gaudí, Miró e até Woody Allen.

Pelas coisas que li e ouvi de amigos que estiveram na Espanha, na comparação (boba, diga-se de passagem) com Madri, Barcelona quase sempre sai ganhando. Acho que o clima mais ameno e praiano faz mais a cabeça dos brasileiros, sei lá. No entanto, de mim não esperem elogios a uma em detrimento da outra. Amei as duas enormemente. Cada qual do seu jeitinho.

Da viagem de 1 mês pela Europa, achei que Barcelona foi a cidade mais cara de todas. Tudo bem que Londres também não é nada barata, mas ainda assim foi na cidade espanhola que bateu um certo medo da grana acabar.


Casa Milà/La Pedrera


Isso porque a maioria esmagadora das atrações é paga e os tickets custam caaaaaaro. Multiplicando isso por 2, dá para imaginar as dezenas (ou centenas) de euros por dia somente em ingressos. Claro que as obras de Antoni Gaudí estão ali expostas para quem quiser ver, nas fachadas, nas ruas. Mas que ser humano consegue passar por elas e não visitar, conhecer mais de perto? Seria um desperdício e tanto! Pela primeira vez em quase 15 dias de viagem tivemos que apelar para o Mc Donald’s no almoço :(.


Sagrada Familia e o seu 
incrível interior


De todos os pontos turísticos, os que mais me impressionaram foram a Casa Milà/La Pedrera e a Sagrada Família. Ambas as atrações foram projetadas por Antoni Gaudí, arquiteto catalão, muito católico, de quem virei fã tão logo cheguei em Barcelona.

Antes da viagem eu achava as obras dele meio esquisitas. Meu estilo um tanto conservador somado a uma ampla falta de conhecimento me impediam de admirar mais profundamente o trabalho do genial artista. Por outro lado, meu marido já era fã do espanhol mesmo antes de pisar na Espanha.


Terraço da Casa Milà/La Pedrera

Casa Batlló


A Casa Milà, mais conhecida como La Pedrera, é um prédio residencial localizado no badalado Eixample, na rua mais nobre da cidade: a Passeig de Gràcia. O edifício, que de convencional não tem nada, foi uma encomenda feita a Gaudí por Roger Seigmon de Milà. Um dos apartamentos pode ser visitado, assim como o terraço.


Parte interior do prédio La Pedrera


A Sagrada Família certamente é o lugar mais turístico da cidade. E com motivo! Apesar de inacabada, a catedral católica é diferente de qualquer outra igreja que eu (e a maioria das pessoas, creio) tenha entrado na vida. Templo de fé e adoração a Jesus, a Sagrada Família é ainda um marco na arquitetura e nas artes.    


Sagrada Familia

Sagrada Familia: nunca tinha visto nada igual



Também visitei (e amei!):

Las Ramblas: Rua movimentada de pedestres que liga a Plaza Catalunya ao Monumento a Colom, já pertinho do mar. Lojinhas de souvenir, flores e restaurantes dividem o espaço. Cuidado com os batedores de carteira nessa área! 



Font de Canaletes: Fonte discreta no inicio das Ramblas. Dizem que a água é potável.




La Boqueria: Também nas Ramblas, mercado gastronômico multi colorido. Frutas, sucos, carnes, frutos do mar.





Dragão Chinês: Nas Ramblas, no lado aposto ao La Boqueria. Fica no alto da fachada de uma antiga loja de guarda-chuvas. Super bacana!




Plaza Reyal: Adorei essa praça. Para mim a mais bonita da cidade. Escondida, conta com tímidos postes projetados por Gaudí e restaurantes super bonitinhos. Pertinho das Ramblas.




Catedral de Barcelona: Disputa as atenções com a Sagrada Família. Linda, gótica e grandiosa. Muito fotografada, cobra ingressos para entrar.




Casa Batlló: Fica na nobre Passeig de Gràcia. O industrial Jose Batlló Casanovas contratou Gaudí para reformar esse prédio, que integra a chamada Isla de La Discórdia (mais famoso grupo de edifícios modernistas de Barcelona). Cobra ingresso.
 


Passeig de Gràcia: Eu acho que podemos compará-la a Champs Elysees. Além de abrigar lojas mais exclusivas, restaurantes bacanas e hotéis mega luxuosos, ela atrai ainda mais atenção por ser o endereço da Casa Milà e da Casa Bartló. Um delícia passear por ela. Curti muito!




Museu Picasso: Edifício bonito que fica numa ruazinha estreita do bairro Gótico. Com 50 anos de existência, tem a famosa série Las Meninas, versão de Picasso para a pintura As Meninas, de Velásquez (exposta no Museu do Prado, em Madri).





Parc Güell: Um dos lugares mais turísticos de Barcelona. Conta com diversas estruturas cobertas por mosaicos realmente incríveis. Na entrada do parque um lagarto também em mosaico multicolorido acima de uma fonte atrai todos os flashes. Vários artistas cantam e tocam instrumentos pelo parque, que é outra célebre obra de Gaudí. Entrada gratuita.





La Barceloneta foi a área da cidade que achei mais diferente do restante. Apesar de ser inverno, o sol brilhava então foi muito bom ver o mar e o movimento no calçadão.




Museu Casa Gaudí: Fica dentro do Parc Güell. Casa onde o arquiteto viveu por um longo tempo antes de se mudar para a Sagrada Família. O visitante pode admirar alguns móveis bem originais desenhados por ele.





Parc de La Ciudadella: Lembra bem outros parques europeus até o momento em que se depara com a majestosa fonte que, dizem, teve o “dedo” de Gaudí em seu projeto. Tem zoológico e é bom lugar para levar crianças. 




   
Camp Nou: Para ser sincera eu não fazia muita questão de conhecer o Camp Nou, estádio do Barcelona, mas para o meu marido esta era uma das atrações mais esperadas na cidade. No fim das contas até eu gostei. 





Castell de Montjuïc: Subimos de ônibus até o local onde fica o castelo. Legal, proporciona vista da cidade, mas não considero esse um passeio imperdível. PS: Não visitei, mas nas proximidades estão a Fundação Joan Miró (que pretendo ir quando voltar a Barcelona), a Fonte Mágica e o Poble Espanyol.  







Dicas:

Não entrei para conferir de perto, mas só de passar em frente eu fiquei absolutamente encantada com o Hotel Majestic (Passeig de Gràcia). De noite, com a iluminação de Natal, o lugar ficava mágico. É 5 estrelas, então para quem tiver $$ de sobra, eu recomendo!

No Museu Picasso, todos os domingos, a partir das 15 horas, a entrada é gratuita. A fila é grande, mas não desista, pois anda rápido.

O ingresso para o Museu Casa Gaudí pode ser comprado no estilo 2 em 1 juntamente com o da Sagrada Família (com direito a subir nas torres).

Para os fãs da Apple, no início da Passeig de Gràcia (pertinho da Plaza Catalunya) há uma mega store maravilhosa. Acho que a mais bacana que vi na Europa.

Nas Ramblas existe muita oferta de restaurantes vendendo paella, mas pelo que li não são boas.

A Plaza Reyal não é como a maioria das praças, totalmente aberta. É cercada por edifícios antigos e rodeada por restaurantes charmosos. Próxima as Ramblas.

Além da Passeig de Gràcia, gostei muito de caminhar pelas ruas do El Born. Amei esse bairro, que fica próximo ao Parc de La Ciudadella (grátis).

Depois de visitar o Parc de La Ciudadella (grátis), caminhe até o Arc de Triomf (grátis).

A Ciutat Vella de Barcelona engloba os bairros: El Raval, El Gotic, Sant Pere, Santa Caterina i La Ribera e La Barceloneta.



Dicas insider: Para as melhores dicas, não tem fonte melhor do que a jornalista Adriana Setti, do Achados. Por viver na cidade há bastante tempo, ela dá informações valiosas. Depois de horas de leitura e algumas perguntas em sua caixa de comentários, ela me ajudou com a escolha do bairro do hotel, da melhor paella, e até mesmo a conseguir comprar passagens de trem com desconto pela Renfe.