quinta-feira, 26 de junho de 2014

Hospedagem em Cancun - opção mais barata




No ano passado a gente assumiu responsabilidades financeiras "pesadas", porém necessárias. Então, a primeira coisa que combinamos foi a de que viajaríamos para um lugar mais barato. Ou seja, Europa nem pensar!!!
A ideia de não viajar estava fora de cogitação, afinal vivemos momentos muito, muito difíceis. E sermos privados do nosso maior prazer nessa vida seria demais para nós. Então, com o incentivo incondicional da minha mãe e irmã começamos a nos movimentar para pelo menos 15 dias de folga num lugar legal.
Como eu já disse antes, o México era um sonho super antigo e, pelas minhas pesquisas, em conta. Conseguimos passagens aéreas bem baratas e hotéis com tarifas infinitamente menores do que as de lugares como Trancoso ou Búzios.
Seguindo essa linha de viagem low cost, escolhi para a gente um hotel em Cancun bom, bonito e barato: o Beachscape Kin Ha. A verdade é que tinham outras 2 ou 3 opções nas quais eu estava de olho. Mas como a questão $$ estava num nível alto de importância, fiz as reservas nesse hotel torcendo para ser bacana.




Na minha avaliação no Trip Advisor eu coloquei os pontos positivos e negativos da nossa hospedagem. O que o Beachscape teve de pior para mim foi o confuso sistema de café da manhã. Cheguei ao salão pela primeira vez e fui informada que existiam 3 (isso mesmo, três!) tarifas diferentes de café: um mais farto, um intermediário e um mais simples - com nomes específicos.
Óbvio que eu não sabia de nada disso e na hora me disseram que nossas diárias incluíam o tal intermediário. Eu pensei: "bom, pelo menos não é o mais chinfrim". Só que quando fomos nos servir, o garçom nos orientou com um: "vocês devem escolher entre o omelete e o waffle, entre isso ou aquilo...", o que eu achei muito desagradável.
Na verdade, o que me aborreceu foi essa situação de ter que olhar para o garçom e perguntar a ele o que eu podia ou não colocar no meu prato. E olha que eu como super pouco no café da manhã. Resumo: foram 5 dias seguidos me servindo de waffle - que eu tinha certeza de que era 'permitido' - para evitar passar constrangimento.
De melhor, eu diria que o hotel tem a localização. Sinceramente, eu acho que o Beachscape deve estar em um dos melhores pontos da praia. Só para se ter uma ideia, há hotéis sem areia em frente (apenas um deck), outros contam com uma faixa minúscula, alguns ficam em trechos onde o mar é agitado... Ou seja, não é toda a extensão da praia que merece nota 10.
O Beachscape é pé na areia, tem uma faixa enorme em frente, as águas são calmas e de um azul lindo de morrer. Os quartos são grandes, sem luxo, mas confortáveis. Há um restaurante na praia, onde a gente pediu uns pratos até bem gostosinhos. Em frente ao hotel há um ponto de ônibus, o que facilita a locomoção, e outro aspecto bacana é que não fica tão distante de onde acontece o agito noturno.
O hotel é correto para aquilo que se propõe e tem boa relação custo-benefício. Achei uma opção interessante para famílias com filhos e grupos de amigos. Visualmente, o Beachscape parece um condomínio com edifícios de poucos andares. Os jardins e os restaurantes (do café e da praia) são bonitos.

É um lugar simpático e ótimo para quem deseja economizar, mas se o foco é um meio de hospedagem com instalações mais sofisticadas e românticas sugiro procurar outro hotel.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Minha primeira vez em Trancoso - BA










A primeira vez que eu ouvi falar de Trancoso tinha 16 anos. Na época meu pai tinha uma empresa de engenharia de telecomunicações que começou a entrar em crise. A área de atuação dele não estava num momento muito bom no Rio e ele decidiu que ainda não era hora de desistir e foi virar o jogo por outras bandas.

Na época meus pais ainda eram casados e a gente formava uma família feliz, sempre grudados. Então foi difícil passar quase um ano morando longe do meu pai, que eu só pude visitar uma vez na Bahia, mais especificamente, em Porto Seguro.

Nessa viagem ele falou sobre Arraial da Ajuda, que eu já conhecia bastante de nome – era moda entre os adolescentes de Niterói/Rio passar o carnaval lá – e sobre uma tal de Trancoso. Não tivemos tempo de ir até a vila nessa viagem de família, mas eu sempre fui curiosa com relação ao lugar, que mais tarde ganhou a mídia e se tornou reduto dos paulistanos endinheirados.

Quase duas décadas depois, no carnaval deste ano, finalmente bilhetamos por milhas da Tam nossas passagens rumo a Porto Seguro, de onde pegamos uma balsa para Arraial da Ajuda, e de lá seguimos de ônibus para o destino final: a linda e tranquila vila de Trancoso.





Foi uma viagem maravilhosa, principalmente para um casal que não é muito de agitação. A cidade estava cheia na medida certa, as praias são bonitas e com uma cor bem clarinha (nada de mar meio escuro como eu estava esperando). Há muitos restaurantes e pousadas bacanas. Mas o que eu mais gostei foi o Quadrado e sua igrejinha de São João Batista.

Imagino que para muita gente essa praça não tenha nada demais. Mas eu simplesmente amei aquelas casinhas coloridas, os restaurantes com mesas sob as árvores, a iluminação romântica à noite e o melhor: aquela igreja fofa no alto de uma falésia, com um mirante ao fundo.








Como nós costumamos fazer quando viajamos durante o carnaval, tiramos aqueles poucos dias para descansar, então não estivemos nas praias mais afastadas (Arraial, Caraíva, Espelho...). Logicamente não alugamos carro e ficamos por ali mesmo, fazendo tudo a pé.

Durante todo o feriado curtimos as praias dos Nativos, dos Coqueiros e de Rio Verde. A gente seguia em direção ao Quadrado e lá descia por um caminho à direita da Igreja. Passávamos por um mangue e em alguns minutos chegávamos à praia.

Hospedagem:
Minha ideia era reservar um quarto na Pousada Capim Santo, mas o preço inflacionado do feriado e as despesas com outras prioridades me fizeram desistir. Reservamos então a Pousada Raízes do Brasil (cerca de 1.000 reais mais barata do que a Capim Santo para o período), de um jovem casal mineiro simpático e prestativo.



A Raízes tem boa localização (perto do Quadrado), gostoso café da manhã, área externa agradável e receptividade gentil por parte do staff. Mas, se você procura um lugar que ofereça um melhor serviço, com instalações mais renovadas e confortáveis sugiro procurar outra pousada.


Restaurantes:
Um pouquinho chateada por não ter ficado na pousada que a gente sonhava há tempos, nos reservamos ao direito de ir jantar no Restaurante Capim Santo por duas noites. A comida é maravilhosa - além dos pratos principais, destaque para os pasteis de queijo coalho, os sucos e o brigadeiro de capim santo - e o preço é justo. O melhor de Trancoso, sem dúvidas!




Também estivemos no Restaurante El Gordo, da pousada de mesmo nome. A comida estava gostosa, as entradinhas era boas, o lugar é bonito, mas sinceramente, pratos individuais por cerca de 80 reais (o bacalhau, também individual e carro chefe da casa, passa dos 100) são para poucos. Sou pão dura com muitas coisas nessa vida, exceto com viagens e restaurantes, mas de verdade achei o preço muito alto.

Há grandes barracas servindo bebidas e comida baiana na praia. Seguindo dicas de colegas blogueiros almoçamos duas vezes na Barraca do Jonas (carne de sol e peixe frito) e uma vez na Cabana da Lúcia (peixe grelhado). Tudo muito gostoso nas duas opções. 



Outro lugar bacana onde comer foi uma creperia (sorry, não encontro o nome), inaugurada há pouco tempo e situada bem pertinho do Quadrado. Os crepes ali são preparados com uma farinha especial por uma francesa legítima (preço bom). Também fomos ao Silvana & Cia, mas só comemos petiscos por lá, então não tenho o que falar muito da comida em si. O serviço foi bom e o ambiente, com vista para a as casinhas coloridas e a Igreja, vale muito à pena.



Minhas impressões:
Ponto negativo: Os altos preços cobrados nas lojas e restaurantes. Prepare o bolso, pois nada lá sai barato! Até uma peça de artesanato, elaborada com garrafa pet, custava os olhos da cara.


Ponto positivo: Para quem deseja descanso e tranquilidade, Trancoso é o lugar certo. Boa comida também é outra característica da cidade. As praias são ótimas para banho e o visual no todo não decepciona em nada.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Milão

Colico

Colico


Meu marido esteve recentemente em Colico, na Itália. Mal teve tempo de conhecer a pequena cidade, que é margeada pelo famoso Lago Como. Ele foi a trabalho, por isso não pude ir junto L.
Antes de voltar ao Brasil, passou o final de semana em Milão por conta própria e trouxe, além das fotos, algumas dicas de passeios, restaurantes e hospedagem para eu publicar aqui.



Onde ficar:
Ele ficou no hotel Carlyle Brera, no bairro Brera. Eu fechei a reserva dele pelo Hoteis.com, com café da manha incluído (e wi-fi grátis). Gostou bastante do hotel, indicado em um blog que eu leio (Idas e Vindas) e por relatos nas caixas de comentários do Viaje na Viagem. Tanto a localização quanto as instalações foram 100% aprovadas.


Passeios:




Como teve apenas um final de semana, não deu para conhecer Milão como a cidade merece. Mesmo assim montou um roteirinho que incluiu a imensa e linda de morrer Catedral de Milão (Duomo Di Milano) e uma visita ao seu famoso telhado.

Além de conhecer a catedral, na Piazza Del Duomo, ele passou na Galeria Vittorio Emanuelle II, onde apreciou os vitrais e deu uma espiada nas lojas de grife. Olhou de fora o Teatro Scalla e passeou pela Rinascente, que vende desde artigos de papelaria até utensílios de cozinha e roupas de marca.




Como é louco por futebol, abriu mão de conhecer outros pontos turísticos e caminhar mais pela cidade para assistir a uma partida entre Milan e Livorno, no San Siro. Foi até o estádio de metro e viu Kaká e Robinho jogando ao vivo pela primeira vez.
Onde comer:






Minha querida amiga Michelle mora em Milão com a família e passou algumas dicas gastronômicas espertas, de quem realmente conhece o lugar. Entre elas o Ham Holy Burguer e o El Matarel, que ele a-m-o-u.

Ele também esteve no Luini, super baratex e famoso pelos seus panzerottis, e no Eataly, que já conhecia de NY.